A indústria farmacêutica possui hoje mais de mil novos medicamentos e vacinas em desenvolvimento.
O longo e dispendioso processo de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico é crucial para a vida humana.
Em 2002, os investimentos da indústria farmacêutica de pesquisa ultrapassaram US$ 45 milhões, atingindo18,5% do faturamento global do setor. E as estatísticas demonstram os resultados. Os novos medicamentos, também denominados super remédios, têm salvado milhões de vidas ao redor do mundo, proporcionado o alívio do sofrimento, melhor qualidade de vida, aumento de longevidade, redução de internações hospitalares, idas ao pronto socorro e procedimentos cirúrgicos.
Em resumo, os novos tratamentos disponibilizados vêm contribuindo significativamente para a redução de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Sem contar que estas substâncias poderosas também permitem que os pacientes se mantenham ativos e independentes.
Para se ter uma ideia, há alguns anos, o tratamento de escolha para a úlcera era cirúrgico. Hoje em dia, a cirurgia só é indicada para casos extremos e muito graves. Agora, os pacientes são tratados com potentes medicamentos, o que evita os riscos e gastos de uma cirurgia.
A introdução dos bloqueadores de H2 e dos inibidores da bomba de próton contribuíram para diminuir em 72% as taxas de mortalidade por úlcera estomacal e duodenal. Estas novas armas também reduziram drasticamente o número de cirurgias por conta da doença.
Um outro bom exemplo é o tratamento para o Mal de Alzheimer. Graças às novas opções terapêuticas para a doença, o paciente consegue manter sua independência por mais tempo, sem a necessidade de cuidados de enfermeiras ou familiares.
As novas ‘armas’ de combate às doenças também apresentam uma menor incidência de efeitos colaterais. Isso faz com que os pacientes tenham uma melhor adesão ao tratamento com esquemas terapêuticos menos complicados